Domingo, 22 de Outubro de 2006

Mudanças...

Pensar... uma qualidade intrínseca a todos nós mas que, por vezes, preferia não possuir. Por vezes, queria ter o poder de esvaziar completamente a minha mente, de não pensar, não recordar, não sentir... Claro que isto é apenas por breves momentos. Em seguida apercebo-me que, se realmente tivesse este poder, não o usaria tão assíduamente como talvez o desejasse. Porque é impossível não pensar, não recordar e não sentir. Afinal isso significaria não viver. Significaria não comunicar. Significaria apenas uma passagem pela vida, e não viver a vida como ela realmente é.
Tudo depende inteiramente de nós. Tudo aquilo que somos ou que queremos ser. Tudo aquilo que temos ou que queremos ter. Tudo depende do nosso conceito e de como nos ajustamos, ou não, às situações, às vivências, aos problemas, aos obstáculos, à felicidade, à alegria, à tristeza, enfim.... à vida propriamente dita. Quantas vezes não nos agarramos a algo que sabemos impossível, ou a algo que sabemos que não mudará? Ainda assim continuamos agarrados a isso. Pergunto-me várias vezes porquê. Parece que temos algum prazer em sofrer, em nos auto-mutilarmos psicologicamente. Porque não tomamos o caminho mais fácil, aceitando que as situações não são como nós desejaríamos? Aceitando que existem soluções para essas situações, talvez não aquelas que no fundo desejamos mas, ainda assim, soluções.  Porque teimamos em sofrer e, várias vezes, arrastar outros connosco, fazendo-os sofrer também? Porque é sempre mais “fácil” escrever, relatar, conversar, sobre algo que nos magoa, que nos faz sofrer? Porque teimamos em colocar esses pensamentos, esses sentimentos à frente daquilo que nos faz sorrir, que nos faz ficar alegres? Não consigo encontrar resposta. Não tenho a resposta e nem sei se alguém me saberá responder.
O que sei, é que tenho que mudar, o que sei é que quero mudar. Fartei-me! Quero desistir de sofrer, quero desistir de me sentir magoada, quero desistir de desejar esvaziar a minha mente! Quero alcançar aquilo que sei que posso alcançar, concentrando-me naquilo que tenho, naquilo que me foi concedido. E, afinal, é tanto... se analisar tenho tanto... e, ainda assim, não sei dar valor ao que tenho. Continuo a pensar, somente, naquilo que perdi e naquilo que ainda não tenho. Posso tirar tanto proveito do que me rodeia, tanta coisa foi-me oferecida de “mãos abertas”. E que faço eu? Continua a não dar valor, continuo a arranjar desculpas.
E... se de repente me fosse concedido apenas algum tempo de vida... o que faria? Sei que não desistiria, sei que iria querer ser feliz. Sei que me iria satisfazer com pequenas coisas que, talvez, neste momento, me pareçam irrisórias, me pareçam não ter valor suficiente para superar aquilo que não tenho. Sei que iria lutar com todas as minhas forças por aquilo que acredito... Sim, porque isso nunca coloquei em causa... por isso... é agora a altura de mudar, drasticamente. Não me acomodar, não me satisfazer com esta vida que supostamente é aquilo que eu quero. No fundo sei que não é... sei que me falta algo que já tive em abundância, mas que deixei de dar a prioridade que merece... E, por isso, sinto este vazio... penso que não irei superar algumas mágoas, a dor intensa que sinto... mas... tudo depende de mim. Da minha vontade, da minha força interior, daquilo que sou, daquilo que acredito, do valor que sei que tenho, de me deixar ajudar pelas pessoas que me rodeiam e me apoiam.
A confrontação... o conseguir, pela primeira vez, colocar no “papel” tudo o que aperta o meu coração, tudo o que me impede de dormir um sono relaxado, um sono que me acalme, um sono que me revigore... vai ajudar-me... vai dar-me a força necessária para as mudanças... vai permitir-me estar consciente da importância desta mudança... Sei que vou conseguir, basta querer... basta usar a minha força de vontade! Basta ler estas palavras...
escrito por JustWords às 02:14
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Quinta-feira, 19 de Outubro de 2006

Polémico!

Estou simplesmente irritada, chocada e principalmente revoltada.  Que me desculpem as mulheres que são a favor. Eu não sou... respeito a escolha de toda a gente mas não sou capaz de aceitar! Digam-me, tentem explicar-me... como é possível abortar de plena consciência, às 17 semanas de gravidez???  Ou ainda mais tarde??? Na Espanha é possível... não há limite... desculpe-me quem é a favor... mas não consigo suportar... raio de vida injusta... em que se acaba com uma vida porque não se quis usar perservativo ou se esqueceu de tomar a pílula... pior, que injustiça tão grande, mulheres que tanto desejam ser mães e perdem os filhos em abortos... sofrem... na maior parte das vezes sozinhas, porque não há apoio psicológico... e outras, simplesmente , "matam" os filhos... sim, é duro, é forte, mas é o que acontece... "matam" uma vida de um modo tão horrível, tão desprezível... e, se depois sofrem, se lhes custa... desculpem-me mais uma vez, mas não tenho pena nenhuma... provocaram isso a elas próprias... Não estou a falar de mulheres que têm mesmo que abortar devido a problemas médicos... Não, estou a falar de abortos de bébés saudáveis... estou a falar de "matar" uma futura criança... Sim sou radical, admito... e não aceito, nem concordo, nunca...

Nada tem a ver com a nova lei. Política não me interessa para nada. Esta minha posição tem sim a ver com o aborto. Sim, sou contra. Sim, não entendo como é possível que, conscientemente, se decida fazer um aborto, principalmente já num estado avançado da gravidez. É uma questão pessoal sim, é a mulher que deve decidir sim. E respeito, mas acho que se devia pensar antes, ter cuidado e não partir do princípio que se pode resolver depois.

E, mais uma vez não trago esta questão aqui para ferir ninguém, sei que às vezes não há outra solução e, devido a mal-formações ou perigo é necessário abortar. Considero essa uma situação completamente diferente... e, normalmente, nessa situação a mulher nem quer abortar, é "forçada". Aí sim, já entendo, já sou "obrigada" a aceitar e concordar... de resto, sou radical... sei que sou... e revolta-me... muito mesmo...

Mas a vida é, infelizmente, assim. Dá, na maior parte das vezes, a quem não quer e tira a quem quer tanto... Is not fair!

escrito por JustWords às 20:20
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Terça-feira, 17 de Outubro de 2006

Now and Forever...

Sempre nos conhecemos... desde sempre me lembro de te ter como amigo. Como bom amigo, o amigo divertido e, claro... o Don Juan! Nunca estavas sozinho, tinhas sempre alguém, disseste-me várias vezes “Não fui feito para estar sozinho, preciso de alguém para me sentir completo”.
Saíamos todos juntos, ríamos, conversávamos, por vezes conversas mais sérias, outras, só mesmo brincadeiras e assuntos superficiais.
Dançamos juntos bastantas vezes, ensinei-te alguns passos de dança e tu ensinaste-me outros. Durante tanto, mas tanto tempo, fomos amigos. Grandes amigos. Mas sempre e somente amigos... E, assim, de um momento para o outro, tudo mudou...
 
Não me lembro do nosso primeiro encontro... foste o meu amigo de sempre.
Mas lembro-me das primeiras insinuações, da minha cara espantada, do meu sorriso nervoso. Lembro-me do primeiro toque de mãos, de como me “soube bem”... que estranho... tinhas tocado as minhas mãos tantas vezes... o que se passava connosco?
Lembro-me de começar a sentir algo mais... lembro-me das “borbulhas” na barriga... lembro-me de me teres oferecido o teu ombro amigo... e, tu, sim, tu sabias que tinhas segundas intenções, quase todos sabiam... menos eu.
Depois, convidaste-me para ir tomar qualquer coisa a horas esquisitas... pensei “Está doido, completamente, só pode... ou deve ter namorada nova e quer conversar”. Mas não, querias conversar sim, mas conversar e passar tempo comigo. Aos poucos foste conquistando-me, devagarinho, suavemente... eram, foram e sempre serão as pequenas coisas.
 
Do que me lembro, mais intensamente, foi do dia em que decidimos dar o primeiro passo definitivo... do dia em que tu percebeste que eu estava preparada... Já me conhecias tão bem...
Lembro-me do carro... da rosa... do poema... da praia... do mar... da areia quente... do sol brilhante... das palavras... do beijo, o primeiro... e da pergunta... “E agora?”.
Sim, porque ninguém estava realmente à espera que desse resultado, havia muito mais envolvido, mais pessoas, não éramos só nós. Tu sabias isso, e eu sabia isso.
Mais uma vez demonstraste o quanto me querias, juntos ultrapassámos todos os obstáculos... e foram muitos... tantos... tivemos quase a desistir, chorei, choraste, chorámos juntos... mas sempre tivemos o dom de comunicarmos... a nossa amizade falava sempre mais alto. Tudo ultrapassámos, aprofundamos a nossa já intensa amizade, fomos cultivando a nossa paixão, fizemos crescer o nosso amor.
 
O que mais amo no nosso amor é conseguirmos, após estes anos juntos, dizer sempre aquilo que pensamos, expressar o que sentimos, o que nos magoa, o que nos faz feliz, o que nos faz falta.
O que mais amo é que, mesmo depois destes anos, parece que foi ontem... quantas vezes dizemos... “já viste que não crescemos??? Parecemos ainda dois apaixonados!”.
E somos, só que além da paixão partilhamos agora um grande e forte amor, um amor que lutou contra tudo e contra todos e, ainda assim, sobreviveu, tornando-se a nossa grande âncora.
 
És o melhor que tenho na vida... deste tudo por mim... perdeste tudo por mim... sacrificaste-te para Eu conseguir realizar o Meu sonho.
Mostraste-me o que é o verdadeiro amor... o verdadeiro significado da pequena palavra amar.
Orgulhaste tanto de mim que às vezes até tenho medo... Não sou perfeita e posso desiludir-te... mas tu dizes que não, que para ti sou perfeita... e tu, para mim, és perfeito... és quem eu mais amo...
Juntos atingiremos tudo, juntos vamos continuar a sonhar, a amar, a partilhar, a completarmo-nos um ao outro... dia após dia, ano após ano...
Now and Forever...
 
JustWords
Outubro 2006
escrito por JustWords às 21:52
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Domingo, 15 de Outubro de 2006

Dance with me

Let’s discover each other
Once again, and again
Let’s dance the dance of life
 
Let’s hold each other
One more time, one more second
Let’s hold still, hold quiet
Not thinking, only feeling
 
Listen to my heart,
Feel my skin,
Hold my hand,
Touch my body,
Look into my eyes,
I am lost in you
 
I am lost in my feelings,
Lost for you,
Lost in my dreams,
Lost for our dreams
 
For one more time,
Forever…
Dance with me.        
 
JustWords (pseudónimo)
Outubro 2006
 
escrito por JustWords às 21:14
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Quarta-feira, 11 de Outubro de 2006

Os nossos "velhos"!

Cada vez mais me preocupa a sociedade em que vivemos e, ainda mais, a forma como a nossa sociedade vive. A sociedade deixou de dar valor áquilo que há uns anos atrás tinha o maior dos valores. Vejamos os nossos “velhos”. Pessoas que, na maior parte das vezes, tem uma história de vida riquíssima, que têm tanto para ensinar aos “mais novos” e, acima de tudo, pessoas que são Pessoas. Têm sentimentos, emoções, e a vida que ainda está à sua frente pode ser muito rica e dar-lhes muitas alegrias. No entanto, deparo-me com situações que me levam realmente a interrogar se a sociedade que vivemos é “humana”. Que me leva a interrogar, afinal, que normas e valores é que existem hoje em dia.
Deparo-me com um dos nossos “velhos” que me conta que trabalhou uma vida inteira para dar de tudo aos seus filhos, à sua família. De repente toda a sua vida mudou, e agora encontra-se completamente isolada, em depressão e até com pensamentos suícidas. Não é doente mas a solidão, o medo, a tristeza, o não receber de volta o amor que sempre deu faz com que a vida não tenha mais sentido, não tenha mais valor. Faz com que deseje estar morta porque assim não dá mais trabalho a ninguém e os seus filhos e restantes familiares podem viver a vida deles à vontade. Hoje chorei com ela... hoje agarrei-lhe a mão e demonstrei-lhe que afinal há alguém que dá valor à sua vida. Hoje tirei uma hora apenas para ouvi-la, para que ela abrisse o seu coração e me dissesse aquilo que não tem coragem de dizer a mais ninguém. Hoje fiz a diferença na vida de um dos nossos “velhos”. E, ainda que me sinta um pouco recompensada, sinto-me triste, irritada e até revoltada por saber que, por esse mundo fora, milhares de “velhos” se sentem desta forma.
NÃO! NÃO entendo porque tão pouca gente se importa. Não entendo que estejamos tão intensamente preocupados com nós próprios e com as nossas vidas egoístas que esquecemos aqueles que mais significaram para nós. Esquecemos que não são só os “novos” que sofrem depressões. Os nossos “velhos” vivem, na maioria, isolados do mundo, ou então num mundo àparte, um mundo que lhes é imposto. Porque, devido à sociedade apressada e egoísta, de procura de prazeres imediatos em que vivemos, não lhes permitimos viverem no “nosso” mundo. Como somos egoístas!
É bom que façamos um pouco de introspecção e mudemos a nossa maneira de lidar com os nossos "velhos". Tenho a certeza que aprenderíamos muito mais! Tenho a certeza que eles seriam muito mais felizes!
 
 
escrito por JustWords às 20:51
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Sábado, 7 de Outubro de 2006

Coincidências… ou não?!

É difícil, por vezes, compreender as voltas que a vida dá. Mas quando essas voltas nos mostram que a vida tem outras cores sem ser o cinzento... é uma coincidência... ou não?!
 
Sem mais nem menos, sem esperar, por uma simples coincidência, encontramo-nos a falar e a trocar idéias com uma pessoa que “assumimos” ter certa personalidade e certas características. Talvez porque nunca tomamos tempo para realmente falar com essa pessoa. Talvez porque facilmente tiramos conclusões precipitadas. Talvez porque há muitas coisas “that we take for granted”. Talvez porque interpretamos certas situações e não nos damos ao trabalho de verificar se a nossa interpretação corresponde à realidade. Talvez porque até pensamos que essa pessoa é um pouco “boring”. Talvez porque apenas um “olá”, apenas uma troca rápida de palavras ou, um assunto que é comum e seguro para conversar, seja o suficiente. Talvez porque nunca demonstramos interesse genuíno em conhecer essa pessoa e satisfazemo-nos com algo superficial. Talvez porque somos um pouco egoístas...
 
Mas, de repente, é essa pessoa que faz a diferença num momento essencial da nossa vida. É essa pessoa que, sem saber, nos conta algo que muda completamente a nossa visão sobre o que nos atormenta, sobre o que nos magoa. É essa pessoa que, sem saber, usa as palavras correctas. É essa pessoa que, sem saber, partilha a sua vida, influenciando drasticamente a nossa. É essa pessoa que, sem se aperceber consegue fazer-nos de novo sorrir. É essa pessoa que, sem se aperceber, nos mostra como afinal somos fortes. É essa pessoa que, sem se aperceber, nos mostra o que significa ter coragem.
 
Afinal, temos mais em comum com essa pessoa do que pensávamos... afinal agora queremos conhecer essa pessoa... queremos saber mais... queremos entender certas escolhas... queremos partilhar mais opiniões, queremos trocar mais idéias. Queremos tornar essa coincidência numa realidade, queremos agradecer... Obrigado... Obrigado por ainda existirem pessoas assim...
escrito por JustWords às 00:49
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Quarta-feira, 4 de Outubro de 2006

Hoje...

 ... hoje queria não existir… ou melhor, talvez existir em outro lugar, um lugar onde pudesse gritar, gritar, gritar… deixar que toda a raiva, angústia, dôr, os porquês, deixassem de me assombrar...

Gostava que estes dias não existissem... gostava de fechar os olhos e acordar no dia seguinte... gostava de não me lembrar... gostava de não sentir... gostava de não ter que ser forte... gostava de apenas poder chorar... sem ter que me esconder... sem ter que me justificar... gostava que me compreendessem... sem eu ter de explicar...
O mar... que saudades... sei que ia atenuar a minha dôr... sei que ia perder o meu olhar no horizonte e deixar que o meu coração gritasse... deixar que o meu coração se abrisse de uma vez... sei que não tinha que ser forte para ninguém... sei que podia ser eu... que não tinha que esconder a minha dôr, a minha enorme raiva... o nó que tenho na garganta...
Nestes dias tento repetir para mim que é melhor perder algo de belo do que nunca o ter tido... e repito... e repito... e tento mais uma vez me convencer disso... só que a raiva... a vontade de gritar... a vontade de chorar, essa não desaparece, não se torna menos, não se atenua...
Por um dia apenas, não queria ter que ser alegre... não queria ter que sorrir... não queria ter que esconder o que sinto... queria me isolar... queria estar no silêncio... no "nosso" silêncio... queria voltar atrás... queria perceber...
Por um dia queria que me entendessem... queria que não agissem como se nada fosse... queria que me olhassem nos olhos... queria que olhassem com olhos de ver... queria que vissem que os meus olhos hoje não brilham... que estão tristes... que estão marejados em lágrimas... que estão cheios de dôr... só queria que me deixassem viver a minha dôr... sem ter que ser forte... eu não consigo ser sempre forte... e hoje sou fraca... hoje choro por dentro e bem fundo... hoje choro pelo que perdi... hoje choro por mim... hoje choro para mim...
 
 
escrito por JustWords às 19:15
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Segunda-feira, 2 de Outubro de 2006

Momentos

Momentos são peças de um puzzel. Peças que formam a imagem de uma vida... a composição da própria vida. Momentos são preciosos... momentos são únicos.
Há momentos eternos, momentos que lembraremos para sempre, que ficam gravados bem fundo na nossa mente e no nosso coração. Quem não se lembra do primeiro dia de escola? Quem não se lembra do primeiro beijo? Do primeiro amor? Da “primeira vez”? Por vezes esses momentos podem causar dor ou sofrimento, no entanto, marcaram a nossa vida. Mas, esses momentos, podem também proporcionar uma alegria intensa, talvez até um sentimento forte de êxtase. O certo é que fazem parte do puzzel e, sem eles, não estamos completos. Aprendemos desses momentos, mudamos com esses momentos, crescemos com esses momentos, somos quem nós somos devido a esses momentos.
Há momentos mais fortes, momentos que conferem coesão ao puzzel, momentos que ligam etapas da nossa vida. Momentos ainda que efémeros mas que tocam o infinito. Ainda que tenhamos ganho algo duradouro ou perdido algo de belo, o importante é a nossa vivência, a nossa experiência, a passagem por esse momento... a significância desse momento para a nossa vida. Se não vivessemos esses momentos nunca saberíamos a beleza que eles contêm. Se não os vivessemos faltariam peças importantes no puzzel e, de certa forma ficaria para sempre incompleto. Ficaria sem certas formas, sem certas cores...
Há momentos selvagens, momentos que vivemos sem pensar, momentos que resultam de uma sede de vida, de uma espontâneadade total, de um não pensar... de um apenas viver, de um apenas querer sentir. Momentos que dão densidade à vida, momentos que conferem profundeza aos nossos sentimentos. Mas... momentos que são extremamente marcantes e insubstituíveis.
Momentos... todos os momentos... qualquer momento... construímos o puzzel... acabamos por misturar as peças, tentando encontrar novas posições. Mas no fim... o puzzel contem sempre as peças certas que, como um rio acabam por encontrar o mar... o mar da vida...
escrito por JustWords às 22:21
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